quinta-feira, 31 de março de 2011

Terra das águas

Terra das águas

Na contramão da tendência mundial para este século, o Brasil dispõe de fartura de água doce. Mas o consumo inconsequente e a falta de infraestrutura ameaçam jogar pelo ralo esse presente da natureza.

Por Flávio de Carvalho Serpa
Foto de Fábio Colombini
Terra das águas O horizonte de braços de rios e ilhas de um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, Anavilhanas, no Rio Negro: tudo é superlativo na Amazônia, berço das águas brasileiras.
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Em 2009, uma equipe multinacional formada por cientistas da Petrobras, pesquisadores ingleses e holandeses da Universidade de Amsterdã perfurou um poço com 4,5 mil metros de profundidade na foz do rio Amazonas. Eles não estavam à procura de petróleo, mas capitaneavam uma espécie de viagem no tempo. Sua busca era pelo mais primitivo leito do rio, enterrado por milhões de anos de deposição de sedimentos. Mais tarde, a equipe anunciou a descoberta em uma revista especializada: de acordo com as análises dos estratos, o rio mais caudaloso do planeta nasceu há 12 milhões de anos.

Foi esse o tempo necessário para que o Amazonas projetasse em suas margens uma gigantesca floresta tropical. Sua água segue até o Atlântico e, por evaporação, volta a despencar sob a forma de chuvas torrenciais na selva. Um ciclo generoso, expresso em proporções colossais: trajeto de 6 675 quilômetros a partir dos Andes e vazão média diária de mais de 17 trilhões de litros - 15% de toda a água enviada ao mar pelos rios do planeta. É uma espécie de encanamento invisível na atmosfera, que, de forma espantosa, é o mesmo desde os primórdios.

A generosa bacia Amazônica é o exemplo mais contundente de uma nação pródiga em rios, lagos e aquíferos que, juntos, concentram mais de 11% de toda a água doce disponível da Terra. Não há fartura semelhante em outros cantos do globo. Considerando toda essa abundância, cada brasileiro teria à disposição, na teoria, 34 milhões de litros por ano. É uma quantidade fabulosa, 17 vezes maior do que a ONU considera uma média confortável de consumo.

Nas próximas décadas, nas quais o recurso tende a tornar-se escasso em todo o mundo, as questões mais importantes irão orbitar em torno do uso inteligente dessa água. "Mesmo a nossa fartura é aparente, já que os maiores rios estão distantes milhares de quilômetros dos principais aglomerados urbanos", analisa Wanderley da Silva Paganini, superintendente de gestão ambiental da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). "É preciso entender que se trata de um bem finito. Daí a importância de utilizar o mínimo necessário e não poluir as fontes naturais", completa ele.

O consumo consciente, todavia, está longe de ser uma realidade no Brasil. Por dia, o brasileiro utiliza 132 litros de água em banhos, bebidas, cozinha, lavagem de carros, calçadas e pisos, além da rega de jardins e plantações de tamanhos variados. Com isso, quase 30% da água tratada nas cidades escorre pelos vazamentos nas ruas e no subsolo. "Na região metropolitana de São Paulo, no verão deste ano, por exemplo, tivemos picos de consumo de 84 mil litros por segundo, mais de 30% além do normal. Esse tipo de exagero poderia ser evitado sem dificuldade", diz Paganini.

O privilégio da abundância não se aplica a todos no Brasil. A distribuição nacional do recurso, tal qual a de renda, é perversa. Em torno de 80% da água concentra-se na Amazônia, onde vivem apenas 5% dos brasileiros, muitos dos quais diante de um terrível paradoxo: ainda que cercados de rios, os moradores do interior da Região Norte reconhecem na água potável um artigo de luxo. "Hoje, 19 milhões de pessoas, 10% da população, não têm acesso à água tratada. É muita gente", aponta Paganini. Em função disso e da pouca noção de cuidados básicos com higiene, o líquido que deveria matar a sede e garantir a saúde transmite doenças.

Já no semiárido nordestino, 18 milhões de pessoas sobrevivem em uma zona tomada por um dos maiores índices de evaporação do mundo. Ao longo do ano, ocorrem períodos de chuva, mas o solo e o clima árido não favorecem a formação de fontes ou rios volumosos. A pouca água acumulada nos poços rasos não recebe os cuidados básicos e acaba por se tornar, também, propagadora de enfermidades.
As dissonâncias naturais na geografia dos recursos hídricos do Brasil foram, em muitos aspectos, acentuadas por processos históricos. A mecanização da agricultura e a industrialização acelerada fizeram com que a maioria dos habitantes deixasse o campo, criando problemas relacionados à urbanização e, com isso, afetando as torrentes. O trecho paulistano do rio Tietê é a vítima mais evidente desse fenômeno: o corpo meândrico foi transformado em um canal reto; as várzeas inundáveis, tomadas de construções e asfalto impermeável; e o leito, convertido em esgoto. O resultado caótico desse desrespeito ao curso d'água são as trágicas enchentes exibidas pelos noticiários a cada verão.

O processo que levou a esse cenário teve início nos anos 1940, época na qual, pela primeira vez, um censo nacional dividiu a população em rural e urbana. Nas cidades, havia, então, uma minoria de 31% dos habitantes. Em 1964, as duas partes já eram iguais. O atual relatório do Programa Hábitat, das Nações Unidas, revela que 52,3 milhões de brasileiros (cerca de 27% do total) vivem em favelas, locais em que o abastecimento de água é, muitas vezes, fruto de ligações clandestinas isentas de tratamento.

O mesmo estudo prevê que até 2050 a porcentagem da população em centros urbanos deve ultrapassar os 93%. Serão nada menos que 238 milhões de pessoas morando nas cidades do país. Essa concentração vai criar pontos críticos no fornecimento de água em muitas metrópoles e nos centros industriais. "Em breve, ela deixará de ser um recurso tido como abundante e de baixo custo para se transformar em um produto valioso e escasso", aposta o pesquisador Sílvio Ferraz, do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo.

Os dados da Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio de 2009, divulgados em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), servem como indicadores das dificuldades que estão por vir. Apesar dos progressos nos serviços de fornecimento de água potável por rede geral encanada (84% das residências do país), apenas 59% das moradias pesquisadas possuem acesso a algum tipo de tratamento.

Em certos estados, a situação é especialmente crítica. Até o fim de 2009, o Amapá tinha o menor porcentual de domicílios com ligação à rede geral de esgoto (aquela que, em tese, transporta os dejetos para estações de tratamento, impedindo que sejam despejados in natura em rios e córregos), com apenas 1,3% de unidades com acesso à rede ou com fossas sépticas conectadas a um desaguadouro geral. No Piauí e no Pará, a situação não é muito diferente.

A ausência de um sistema abrangente de coleta e tratamento de esgoto resulta em corpos d'água poluídos em zonas urbanas. Em decorrência disso, há um aumento na exploração de fontes subterrâneas. Vários dos aquíferos estão perto da exaustão e do colapso geológico. Acumulados ao longo de milhões de anos, em lento processo de recarga pelas chuvas, esses reservatórios engolem toda sorte de porcaria produzida pela ocupação humana na superfície, que vai contaminar o líquido potável no subsolo.

Um estudo publicado em setembro de 2010 pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos mostra que vários dos aquíferos americanos já absorveram até dez vezes mais nitrogênio e fósforo - substâncias comuns nos fertilizantes usados na agricultura intensiva -, bem acima dos níveis considerados saudáveis. O mesmo risco corre o Brasil: boa parte do aquífero Guarani fica sob o fértil cinturão agrícola do Sul e do Sudeste. Outro vilão é a irrigação, responsável por retirar grandes volumes de água da natureza. Na velocidade em que o subsolo está sendo sugado, os aquíferos não conseguem mais recarga adequada.
Cálculos da Universidade de Utrecht e do Instituto de Pesquisas Deltares, na Holanda, publicados na revista Geophysical Research Letters no fim de 2010, comprovaram outra face danosa da retirada excessiva dos depósitos subterrâneos. Essa água passou a fazer parte do ciclo hidrológico mundial e contribuiu para a elevação anual no nível do mar a uma taxa de 0,8 milímetro (um quarto do total, que é de 3,1 milímetros). Tendo em vista que o oceano responde pela maior parte da evaporação enviada à atmosfera, os efeitos resultaram em um aumento das precipitações e, de acordo com a região, das chances de inundações. "A tragédia provocada pelo terremoto de 1985 na Cidade do México foi maximizada pelas modificações do solo decorrentes da exaustão do aqüífero", exemplifica o biólogo Aristides Almeida Rocha, professor titular da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

A mesma equipe de pesquisadores calculou que, de 1960 a 2009, a captação de águas subterrâneas em todo o planeta mais que dobrou, passando de 312 quilômetros cúbicos anuais para 744. No Brasil, o aumento proporcional foi ainda maior. No mesmo período, a exploração de poços artesianos subiu de apenas 7 quilômetros cúbicos para 58 - e a tendência é continuar a crescer. "Isso pode ter implicações no abastecimento humano no futuro", alerta o climatologista Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). A boa notícia é que, no caso brasileiro, o volume é pequeno se comparado às reservas desse "oceano" escondido. As áreas favoráveis à absorção e acumulação, quase sempre rochas cristalinas sedimentares formadas há milhões de anos, ocupam a maior parte do território do país, e 90% delas têm regime de chuvas abundantes, entre mil e 3 mil milímetros por ano.

Tal condição geográfica permite que mais da metade da população se abasteça de fontes subterrâneas. Poços, nascentes e cacimbas compõem a base do fornecimento de água em 76% dos municípios do estado de São Paulo, por exemplo. No Paraná e no Rio Grande do Sul, essa porcentagem chega a 90%. Na Grande São Paulo, o maior centro urbano do país, 95% de indústrias, hospitais, hotéis e condomínios de luxo possuem poços artesianos.

Também na Amazônia, a quantidade de água sob a superfície impressiona. Não bastasse a bacia ter em seu andar térreo o maior rio do planeta, seu subsolo guarda, talvez, um dos maiores reservatórios do mundo, o aquífero Alter do Chão, espalhado pelos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Informações preliminares dão conta de 86 mil quilômetros cúbicos, volume garantido pelo solo arenoso que favorece a infiltração da chuva. Mas os estudos irão avançar e é possível que Alter do Chão seja ainda maior.

Distante dali, a bacia sedimentar do Paraná estoca em seu subsolo 33 mil quilômetros cúbicos de água no aquífero Guarani, outra grande reserva brasileira. Compartilhado com Argentina, Paraguai e Uruguai, espalha-se por 1,2 milhão de quilômetros quadrados, com águas em média a 250 metros de profundidade, embebidas em areia e rochas sedimentares entre camadas de rochas vulcânicas, em um sanduíche natural que preserva essa riqueza desde a era Mesozoica, iniciada há 250 milhões de anos, quando os dinossauros ainda perambulavam pelo planeta. Através da superfície porosa infiltram-se por ano 166 quilômetros cúbicos de água da chuva.

A garantia de que as precipitações continuarão a abastecer os aquíferos locais reside em um ciclo quase tão antigo quanto o planeta. Um motor que, há pelo menos 3,8 bilhões de anos, gira sem parar - essa é a primeira datação de rochas na Terra que se formaram pela ação da água no solo então incandescente. Desde aquele tempo, a radiação emitida pelo Sol levanta, na forma de vapor, enormes volumes da água dos oceanos, rios e lagos. Uma vez exposta à caldeira de pressão atmosférica, o vapor logo esfria. Então, pela ação da força da gravidade, desaba em gotas de chuva. E o milagroso sistema recomeça.
É fato que a movimentação da água na hidrosfera não acontece em proporção semelhante em todos os cantos do mapa-múndi - isso varia conforme as características locais. As águas degeladas do Tibet, por exemplo, escorrem por toda a Ásia, chegam aos oceanos, evaporam-se e voltam a subir ao teto do mundo para o congelamento invernal. No subcontinente indiano, há um curto-circuito diferente: as nuvens de evaporação do mar não conseguem ultrapassar o Himalaia e tornam a despejar chuvas copiosas, gerando um clima de monções que não é lá muito agradável. O excesso ou a escassez de água são assombrosos para o ser humano.

No Brasil, onde o motor planetário parece turbinado e nunca passa completamente pela fase do gelo, o problema mais drástico tem sido o das enxurradas. Um estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) sobre vítimas de deslizamentos indica 1606 mortes no país entre os anos de 1998 e 2006. "Essas estatísticas, contudo, foram aumentadas com os desastres naturais ocorridos em Santa Catarina e no Piauí em 2009; no Rio de Janeiro, Alagoas e Pernambuco em 2010; e o maior já registrado no Brasil, na região serrana fluminense, em 2011", diz Carlos Nobre. Apenas neste episódio, foram quase mil óbitos.

Os eventos recentes costumam suscitar discussões a respeito da influência do aquecimento global em tragédias metereológicas. "É difícil saber a proporção, mas já temos como certo que chuvas mais intensas são previstas para um planeta mais quente, assim como secas mais vigorosas", atesta Nobre. "E devemos nos preparar no Brasil para um aumento na temperatura entre 2 e 3 graus centígrados durante este século", acrescenta o pesquisador. A densidade pluviométrica anual do país deve, portanto, subir. Hoje, ela não encontra paralelo em nenhum outro lugar.

A cumplicidade entre as grandes extensões de mata e a rede capilar de rios é capaz de aprisionar a umidade em níveis altos até mesmo quando comparados às luxuriantes florestas equatoriais da África. Ainda assim, no Brasil, como em todo o mundo, as principais áreas de evaporação são os oceanos. A diferença é que as bacias hidrográficas, sobretudo a Amazônica e a do Paraná, criam cúpulas ou bolhas climáticas que direcionam a queda das chuvas a distâncias curtas. As massas florestais brasileiras formam um circuito fechado de águas, quase independente do padrão planetário de circulação.

A água que cai do céu encontra no solo as condições ideais de armazenamento - é pequena a extensão de terreno impróprio no país para aprisionar águas abaixo da superfície. Apenas o semiárido nordestino (menos de 10% da área territorial do Brasil) é composto de rochas cristalinas em suas entranhas. Nessa região, os rios costumam ser temporários e intermitentes, e não são reabastecidos os estoques reguladores dos aquíferos subterrâneos perto da superfície. Assim, toda a chuva, mesmo que armazenada em açudes, acaba se evaporando.

Se o Nordeste tem aquíferos mais profundos e de difícil acesso é porque eles foram enterrados há milhões de anos, quando o clima era diferente. É provável, contudo, que esses reservatórios existam, e sua exploração seja viável no futuro. "Se o petróleo pode ser buscado a quase 8 quilômetros na camada pré-sal, é claro que seria possível desenvolver tecnologia capaz de tirar proveito dessas fontes", diz Aristides Almeida Rocha. "Faria mais sentido do que promover uma obra faraônica como a transposição do rio São Francisco", acrescenta ele.

Chamada pelo governo federal de Projeto de Integração do São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional e custeada em quase 7 bilhões de reais, a transposição visa assegurar fornecimento de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios do sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Os críticos do ousado projeto argumentam que a prioridade deveria ser a recuperação do leito do rio, muito desgastado pelo assoreamento das margens e pela instalação de grandes barragens.
O São Francisco é um exemplo do uso de nossas águas para a produção de energia elétrica. No Brasil, a ausência de altas montanhas e suas quedas abruptas naturais é suprida por uma fartura de torrentes de planalto e planície, que exigem a construção de diques. Ao longo da história, já foram implantadas 31 grandes barragens no Brasil. Em seus reservatórios, elas acumulam quase 1 bilhão de metros cúbicos de água.

O parque hidrelétrico brasileiro é, há décadas, um dos maiores do mundo. Quase 70% da energia elétrica do país vem dessa matriz, tida como não poluente e renovável, enquanto a média mundial é de 25% - apenas a Noruega, com quase 100%, está na frente. As barragens inundam áreas extensas, deslocam populações e alteram o clima local, mas emitem volumes bem menores de poluição atmosférica e de gases de efeito estufa que a queima de carvão ou de óleo combustível para acionar as turbinas.

Estima-se que apenas 32% do potencial nacional já foi convertido em usinas: nos dias atuais, são 403 delas em pleno funcionamento e pelo menos 316, de todos os tamanhos, em construção. Pesquisas de campo inventariaram mais de 3 mil locais em nossos rios capazes de comportar hidrelétricas, com potencial total de 243 609 megawatts - destes, 89 984 na região do Amazonas, segundo a contabilidade otimista do Plano Decenal de Expansão e do Sistema de Informações, da Eletrobras. Desse montante, 78 658 megawatts já estão sendo produzidos.

O preço das hidrelétricas inclui florestas inundadas. Como efeito do apodrecimento da madeira submergida, gases nocivos são emitidos, o que pode ser amenizado com a retirada desse material de forma sistemática, como ocorre no lago da usina Tucuruí, no Pará. A morte de animais e da vegetação também é inevitável, com prejuízo da biodiversidade, "sem contar as madeiras de lei e os sítios arqueológicos perdidos", diz Aristides Almeida Rocha. E os lagos podem facilitar a propagação de endemias, como a esquistossomose, a malária e o tracoma.

Por fim, as populações dos rios represados sentem o impacto direto. O reservatório de Sobradinho, no rio São Francisco, afetou 70 mil pessoas que viviam da agricultura de vazante, da pesca artesanal e da criação de caprinos. Boa parte dos transferidos tiveram dificuldades de adaptação. As comunidades indígenas são as que sofrem mais, como aconteceu nas usinas de Balbina, no Amazonas, com os waimiri-atroari, e Tucuruí, no Pará, com os paracanã.

O maior foco de preocupações, é claro, debruça-se sobre a Amazônia, onde o ecossistema é mais vulnerável a mudanças em larga escala. Uma nova espécie é descoberta a cada três dias pelos cientistas na floresta. Por isso mesmo, as estimativas técnicas de impacto ambiental são sempre controversas. É o caso do projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, que poderá ser a terceira maior do mundo e cuja aprovação final se arrasta ao longo de anos e cria conflitos antes mesmo de se iniciarem as obras.

Apesar da abundância dos recursos hídricos, o potencial do Brasil um dia chegará a seu limite. "A propagada fartura de água fez com que governantes e população se acostumassem a não valorizar o recurso", analisa Silvio Ferraz. Para 2030, estima-se uma população de 238 milhões de pessoas, cada vez com maior poder econômico e ávidas por energia elétrica e produtos industrializados. A equação é perversa, tendo em vista que o cenário econômico favorável prevê que, em duas décadas, o consumo de energia será maior que 1 080 terawatts - quase quatro vezes o atual potencial. Como nunca, o Brasil terá de lidar de forma mais direta com o eterno conflito entre desenvolvimento e problemas ambientais. "Com a situação se agravando, a mudança nos hábitos de consumo terá de ser radical", resume Ferraz.

Mar plastificado


O plástico é um dos maiores poluentes em todos os oceanos, uma praga invisível.

Por Liana John
Foto de L.F. Martini (mapa)
Mar plastificado Os giros oceânicos
A rotação da Terra e as diferenças de temperatura nos oceanos geram um movimento circular contínuo das correntes marinhas. Assim, como se estivesse em um ralo, o lixo plástico flutua em círculos cada vez menores em torno do centro do giro.
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Uma semana a bordo. Nenhum continente ou ilha fica a menos de mil quilômetros do ponto em que estamos agora. No meio do Atlântico Sul, a tripulação do veleiro Sea Dragon avalia que o oceano parece limpo. Mas a miragem se desmancha nas mãos do cientista americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres: após deslizar um coletor por uma hora na superfície da água, ele exibe uma coleção de fragmentos de plástico.
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Isso acontece porque esse lixo e os poluentes têm a mesma origem - o petróleo - e possuem afinidade química. Assim, os organoclorados dispersos na água aderem ao plástico "viajante". Pobre do animal que engolir a mistura indigesta: não conseguirá metabolizar o plástico e sofrerá os efeitos da contaminação.

Vazamentos e naufrágios são fontes de lixo e POPs, mas apenas de uma ínfima parte. "A grande maioria dos resíduos sai de cidades e lixões em terra. São despejados diretamente nos rios ou carregados pelas enxurradas até terminar no mar", conta Eriksen.

Publicado em 04/2011

segunda-feira, 28 de março de 2011

NOTA DO CENTRO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA

Saudações geográficas!

O Centro Acadêmico de Geografia, Gestão Agregare 2010/11, entidade estudantil eleita pelos estudantes do Curso de Licenciatura em Geografia do IF-Fluminense. Um movimento estudantil livre e reconhecido tanto dentro da instituição, quanto, nos âmbitos regional e nacional, por desenvolver um trabalho de base estudantil sério e organizado, trabalho este que vem sendo feito juntamente com os movimentos sociais e sempre em favor da educação pública e de qualidade.

Vimos por meio deste informar, que a entidade não apoiará nenhuma chapa nas eleições do DCE IF-Fluminense, ficando os estudantes que compõe esta gestão, livres para apoiarem qualquer chapa escrita neste processo eleitoral.

Incentivamos, apoiamos e prezamos desde o início, juntamente com todos os outros estudantes, um processo eleitoral tranqüilo, transparente e democrático, que beneficie todos os estudantes dos cursos superiores deste instituto.

É nesse contexto, que desde já desejamos a chapa vencedora, uma gestão que venha fortalecer ainda mais o movimento estudantil livre, feito para e pelos estudantes que realmente são desta instituição de ensino.

Atenciosamente,

Centro Acadêmico de Geografia
Gestão Agreggare 2010/11

''O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir.'' 
                                                                                                                              (Milton Santos)



sexta-feira, 25 de março de 2011

CAGEO no COREGEO-SE / USP

Denis, Priscila e Vitor irão representar o CAGEO do IF-Fluminense, no COREGEO-SE da USP, que estará acontecendo neste final de semana.

Em breve a ata do conselho.

Informes da Assembléia dos Bolsistas do IFF

Como já divulgado o CAGEO apoiou a 1ª Assembléia dos Bolsistas do Campus Campos-Centro.

No ínicio tudo correu bem... foram tiradas todas as dúvidas dos bolsistas. O carnaval foi a desculpa principal.
Vimos a direção do campus Campos-Centro e o setor administrativo da Reitoria juntas respondendo as indagações dos bolsistas!

Os resultados foram:

-Criação da comissão dos bolsistas
- Prazo máximo até o dia 10 para pagamento, pois se passar ficou acordado que os bolsistas vão parar.
- Foi solicitado a divulgação do Regulamento do Bolsista

A assembléia foi satisfatória, apesar de alguns quererem desviar a assembléia para assuntos políticos internos do IF-Fluminense, onde não era o momento.

Agora é aguardar!!!
Vamos que vamos...

Assembléia dos Bolsistas do IFF - Campus - Campos Centro

Nesta Sexta-feira, dia 25 de Março,as 15 horas, será realizada no auditório Cristina Bastos Assembléia para os Bolsistas do Campus – Campos - Centro.

BOLSISTAS NÃO DEIXEM DE COMPARECER.

Realização:

Bolsistas do IF-Fluminense Campus - Campos-Centro

Apoio:

CA de Geografia
IF-Fluminense

quinta-feira, 24 de março de 2011

A Luta pela Educação Pública!

Dia Estadual de Luta em Defesa  a Educação Pública.

Com paralisação conjunta de 24 horas da rede estadual e municipal do Rio, e ato no centro.

O CAGEO IFF Campos/RJ está apoiando este ato e enviará junto ao SEPE Campos/RJ representantes para a manifestação no RJ.

Esta luta é de todos nós!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Sob pressão dos ruralistas, Parque Nacional do Iguaçu está ameaçado



Um informativo da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) anuncia a diminuição de 10 km para 1.200 metros da zona de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, ainda neste mês, por meio de uma portaria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Com isso, os ruralistas teriam permissão para plantar milho transgênico nas Unidades de Conservação, depenndendo ainda de parecer favorável do Conselho do Parque Nacional do Iguaçu (Conparni) e assinatura da presidenta Dilma Rousseff.
O Parque Nacional do Iguaçu, localizado na região oeste do Paraná, é uma unidade de conservação de proteção integral na qual as atividades desenvolvidas têm de respeitar seu plano de manejo. O parque foi considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
A unidade de conservação possui plano de manejo aprovado, no qual foi fixada a zona de amortecimento num raio de 10 km nas áreas circundantes ao parque.
Nesse plano de manejo, fica proibido o cultivo de transgênicos em sua zona de amortecimento, o que torna ilegal a utilização de organismos geneticamente modificados no entorno do Parque Nacional.
A proibição do plantio de organismos geneticamente modificados garante a preservação da fauna, flora, ecossistemas, e também das comunidades locais que têm seus modos de viver e fazer associados à conservação e melhoramento da agrobiodiversidade e da biodiversidade.
Contudo, apesar de se ter uma área de 10 km de preservação ambiental, estudos técnicos oficiais desenvolvidos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná comprovaram que essa margem é insuficiente para evitar tal contaminação.
Com a possibilidade de diminuição da área de proteção, agricultores localizados no entorno do Parque Nacional do Iguaçu e organizações da sociedade civil, como a Via Campesina, exigem a imediata paralisação do processo de edição da portaria.
Mais de 50 entidades enviaram carta ao presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Rômulo José Fernandes Barreto Mello, contra a diminuiação da área de proteção do parque. (clique aqui para ler o documento)
Histórico
Mesmo sabendo que na zona de amortecimento do Parque Iguaçu é proibido o plantio de transgênicos, a empresa transnacional Syngenta Seeds realizou experimentos ilegais com sementes no Entorno do Parque Nacional do Iguaçu, em Santa Tereza do Oeste,
A irregularidade foi comprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que encontrou transgênicos a 6 km do parque.
O instituto realizou uma vistoria em 18 propriedades ao redor do parque e constatou a  ilegalidade praticada pela Empresa Syngenta, ou seja, o plantio de mais de 12 hectares de milho e soja transgênicos. Na época, empresa admitiu o crime durante o processo.
Em 2006, organizações de direitos humanos e movimentos sociais denunciaram a Syngenta ao Ibama.
A transnacional recebeu uma multa ambiental no valor de R$ 1.000.000, 00 (um milhão de reais) pela ilegalidade cometida, mais ainda não efetuou o pagamento.
No mesmo ano havia rumores de que a Syngenta retomaria os experimentos com organismos geneticamente modificados, o que motivou os trabalhadores rurais da Via Campesina a ocuparem a estação experimental.
No dia 21 de outubro de 2007, 30 homens fortemente armados e com uniformes da empresa contratada para fazer a segurança da Fazenda da Estação Experimental da transnacional Syngenta Seeds invadiram a área e atiraram contra os trabalhadores.
O ataque resultou na morte do militante do MST Valmir Mota de Oliveira, o “Keno”, e deixou a trabalhadora rural Isabel do Nascimento de Souza com graves sequelas.

FONTE: http://www.mst.org.br

TRABALHO ESCRAVO EM CAMPOS

CAMPOS EM DESTAQUE NA CPI DO TRABALHO ESCRAVO

Corre no Congresso Nacional pedido de instalação da CPI do Trabalho Escravo, de autoria do deputado Cláudio Puty (PT-PA). A criação da comissão já recebeu o apoio da Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos. Hoje existem aproximadamente 25 mil trabalhadores rurais no Brasil sob condições de escravidão.
Desde 2003, o Governo Federal elabora uma “Lista Suja”, que já soma mais de 220 empregadores, que utilizam trabalho escravo em suas atividades econômicas. Enquanto inscritos na lista, os empresários ficam impedidos de receber verbas de Fundos Constitucionais de Financiamento.
Agora, a proposta é que a CPI do Trabalho Escravo seja um instrumento de mobilização para a aprovação da PEC 438/2001, que permanece parada na Câmara desde 2004. Com isso, passam a ser expropriadas e direcionadas à Reforma Agrária terras onde forem encontradas situações análogas à escravidão.
A existência de trabalhadores escravos no Brasil não é exclusiva do meio rural do país, nem de determinadas regiões. Atinge praticamente todos os estados do país. Aqui Rio de Janeiro, já foram encontrados diversos espaços de exploração de trabalho, principalmente ligados ao plantio de cana-de-açúcar no Norte Fluminense. Em 2009, só em Campos foram registrados 715 casos. Em 2010, as denúncias comprovadas ultrapassaram 200.

Fonte: Blog Dep. Robson Leite

CAGEO CONSEGUE PRORROGAÇÃO NO PROCESSO ELEITORAL DO DCE 2011.


Comunicado da Comissão Eleitoral do DCE
Comissão Eleitoral para as eleições 2011 do Diretório Central dos Estudantes do IF Fluminense informa aos alunos sobre o processo eleitoral. 
 
A Comissão Eleitoral do DCE vem por meio deste comunicar que foi realizado o processo de inscrição das chapas para concorrer ao processo eleitoral do Diretório Central dos Estudantes do IF Fluminense até às 17 horas do dia 23 de março de 2011, conforme previsto no edital.Neste mesmo horário de 17 horas, o Centro Acadêmico do curso de Geografia, uma entidadeestudantil reconhecida dentro da instituição, enviou um ofício solicitando a prorrogação doprazo para as inscrições das chapas, alegando má divulgação do processo e curto espaço detempo para a realização do mesmo. Por este motivo, a Comissão Eleitoral decide atender aopedido e prorrogar as inscrições de chapas até às 17 horas do dia 25 de março de 2011, sextafeira.A homologação das chapas será divulgada após às 18 horas do dia 25 de março.
Atenciosamente
Comissão Eleitoral DCE 2011.

fonte: www.iff.edu.br

terça-feira, 22 de março de 2011

Próximas reuniões do CAGEO

DIA 23 DE MARÇO(Quarta) 17h - Reunião com a Diretoria Geral - Campus - Campos Centro


DIA 24 DE MARÇO (Quinta) - REUNIÃO COM A COORDENAÇÃO DE GEOGRAFIA
Pauta: Construção da comissão de reestruturação dos laboratórios da Geo.
Local: Coordenação da Geografia - Hora: 14h

DIA 25 DE MARÇO (Sexta) - REUNIÃO DO CAGEO
Pauta: EREGEO IFF Campos/RJ e COREGEO-SE USP dias 26 e 21 de Março de 2011.
Local: Corredor da Geografia - Hora: 14h

ESPERAMOS POR TODOS!!!

domingo, 20 de março de 2011

MOÇÃO DE APOIO URGENTE AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DO RJ


O CAGeo-UFRJ, Centro Acadêmico de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tomando conhecimento dos fatos ocorridos no Rio de Janeiro ontem, com manifestantes do movimento ''OBAMA GO HOME'', se declara CONTRÁRIO a politica de ações da Policia militar, que atirou contra manifestantes e prendeu mais de 10 destes, criando acusações irreais de porte ilegal de armas e deixando os presos politicos numa situação que mancha a nossa democracia.

Nos declaramos contrários também a politica de banalização das ações do movimento estudantil, muito frequente em nosso estado e nosso pais.

Desejamos força ao movimento estudantil e EXIGIMOS - enquanto membros de uma nação democratica - A LIBERDADE IMEDIATA DOS PRESOS POLITICOS DO RIO DE JANEIRO!

''O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que pode efetivamente existir'' (MILTON SANTOS)
 

Centros academicos de geografia e demais cursos do Brasil nos ajudem com esta luta, somos, afinal, um movimento que deve estar unissono e forte! 

NINGUÉM PODE FERIR NOSSO DIREITO DE IR AS RUAS!
CAGeo - UFRJ

sábado, 19 de março de 2011

Fique por dentro!

AMBIENTALISTAS DEFENDEM GEOPARK NA COSTA DO RJ
 O ambientalista André Pinto, assessor de Planejamento e Gestão Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de São João da Barra, defendeu nesta sexta-feira (18), a inclusão da Lagoa do Salgado, no 5º Distrito de São João da Barra, no Geopark que o Departamento de Recursos Minerais do Estado – DRM, pretende criar englobando os sítios geológicos das regiões dos Lagos e Norte do Estado do Rio. A proposta nasce com o objetivo de preservar o patrimônio geológico estadual, estimular o turismo e gerar renda para as populações residentes nestas regiões.

Fonte: www.sjb.rj.gov.br


SAIBA O QUE É UM GEOPARK

O que é um Geopark
 
Rede Global de Geoparques da UNESCO
O que é um Geoparque?
Um Geoparque é uma área com expressão territorial e limites bem definidos, que contem um número significativo de sítios de interesse geológico com particular importância, raridade ou relevância cénica/estética, com muito interesse histórico-cultural e riqueza em biodiversidade. Estes sítios que reportam a memória da Terra fazem parte de um conceito integrado de protecção, educação e desenvolvimento sustentável. Um Geoparque tem como objectivos primários:
- Conservação
Um Geoparque procura a preservação dos geossítios de particular importância, explorando e desenvolvendo métodos de excelência em conservação. A autoridade de gestão do Geoparque assegura as medidas de protecção adequadas em colaboração com as universidades, os serviços geológicos e outras instituições relevantes em acordo com as práticas locais e as obrigações legislativas.
- Educação
Um Geoparque organiza actividades para o público e providencia apoio logístico na comunicação do conhecimento geocientífico e dos conceitos ambientais. Este apoio realiza-se através da protecção e identificação de geossítios, desenvolvimento de museus, centros de informação, percursos pedestres, visitas guiadas, visitas de estudo, materiais de divulgação, painéis, mapas, material educativo, seminários, entre outros. Um Geoparque apoia a investigação científica em cooperação com as universidades e instituições de investigação, estimulando o diálogo entre as Ciências da Terra e as populações locais.
Turismo de Natureza
Um Geoparque estimula a actividade económica e o desenvolvimento sustentável através do Turismo de Natureza. Com efeito, existe o estímulo ao desenvolvimento sócio-económico local através da promoção de uma imagem de excelência intrinsecamente relacionada com um reconhecido património natural de importância internacional, que atrai um número crescente de turistas de todo o mundo. Este facto tende a encorajar a criação de empresas locais ligadas ao sector do Turismo de Natureza, com produtos de qualidade certificada.
Uma Rede Global de Geoparques da UNESCO

Actualmente existem 53 Geoparques classificados pela UNESCO, distribuídos pela União Europeia, China, Irão e Brasil. Esta Rede, em rápido crescimento, promove serviços de elevada qualidade, partilhando entre os Geoparques estratégias e boas práticas comuns para a preservação ambiental e desenvolvimento turístico e o intercâmbio de conhecimentos e apoios em diversas áreas. A gestão e as actividades dos Geoparques da UNESCO regem-se pelas linhas de referência e pelos critérios definidos pela UNESCO.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) trabalha para a paz e segurança no mundo através do desenvolvimento de condições para o diálogo genuíno entre nações, baseando-se no respeito pelos valores partilhados e na dignidade de cada povo e cultura. Este diálogo centra-se em vários tópicos nos domínios da educação, da ciência e da cultura.
Os Geoparques e a UNESCO
Os programas de Ciências da Terra da Divisão de Ciências Ecológicas e da Terra da UNESCO são únicos nas Nações Unidas, uma vez que prestam particular atenção ao reforço do conhecimento do sistema Terra. Estes programas propiciam a investigação interdisciplinar nos campos da Geologia e da Geofísica, incluindo a gestão sustentável do ambiente terrestre, bem como dos seus recursos minerais e energéticos. Por outro lado, estes programas têm aplicações na observação da Terra, mitigação de riscos naturais e salvaguarda do património geológico.

Consequentemente, o suporte dado pela UNESCO à Rede de Geoparques é uma extensão natural dos seus esforços uma vez que o conceito de Geoparque promove uma verdadeira rede interdisciplinar de cooperação internacional para o estudo do Sistema Terra, suportando o desenvolvimento local. Esta iniciativa inovadora introduz uma rede de trabalho internacional que relaciona o desenvolvimento sócio-económico e a conservação do ambiente constituindo, desta forma, uma aplicação nova e vital nas políticas de conservação.

A Rede de Geoparques trabalha em sinergia próxima com o Centro para o Património da Humanidade da UNESCO, a Rede Global de Reservas da Biosfera (MAB), instituições nacionais e internacionais e organizações não-governamentais activas na defesa do património geológico.
Cronologia dos principais eventos desta iniciativa:
1991 - Primeiro Simpósio Internacional sobre a Protecção do Património Geológico: Declaração dos Direitos à Memória da Terra, Digne-les-Bains, France;
2000 - Fundação da Rede Europeia de Geoparques;
2001 - Acordo de cooperação entre a Divisão das Ciências da Terra da UNESCO e a Rede Europeia de Geoparques;
2004 - Formação da Rede Global de Geoparques assistida pela UNESCO – Primeira Conferência Internacional sobre Geoparques decorrida em Beijing, China;
2005 - A Declaração de Madonie define a Rede Europeia de Geoparques como uma organização integrada na Rede Global de Geoparques;
2006 - II Encontro Internacional de Geoparques, realizada em Belfast, Irlanda do Norte;
Hoje - A Rede Global de Geoparques continua em crescimento com novas propostas oriundas de todo o mundo.
Mais informações
www.unesco.org/science/earth
UNESCO
Divisão das Ciências Ecológicas e da Terra
Secção da Observação Global da Terra
Secretariado dos Geoparques
1 rue Miollis
75732 Paris Cedex 15
France

E-mail: earth@unesco.org

sexta-feira, 18 de março de 2011

Próximas reuniões do CAGEO

DIA 22 DE MARÇO (terça-feira) - REUNIÃO DO CAGEO
Pauta: EREGEO IFF Campos/RJ e COREGEO-SE USP
Local: Corredor da Geografia - Hora: 14h

DIA 23 DE MARÇO (quarta-feira) - REUNIÃO COM COORDENAÇÃO
Pauta: Construção da comissão de reestruturação dos laboratórios da Geo.
Local: Coordenação da Geografia - Hora: 15h

quinta-feira, 17 de março de 2011

XI ENPEG - Mobilização!


O Centro Acadêmico de Geografia do IFF Campos/RJ, dentre os diversos eventos científicos do ano de 2011, ressalta a importância da participação dos alunos do nosso curso no XI Encontro Nacional de Práticas de Ensino de Geografia - ENPEG, por se tratar de um evento específico da área de ensino de Geografia e por sermos nós de um curso de licenciatura.

Estamos nos mobilizando para participarmos!

Breve maiores informações.

terça-feira, 15 de março de 2011

Ações do CAGEO

      Desde a posse desta nova gestão (Agreggare 2010/2011), nos reunimos com a coordenação de Geografia, Diretoria das Licenciaturas e Direção Geral apresentando as propostas e lutas do CAGEO, buscando a solução dos problemas do curso.

      Nesta terça-feira (15/03) o CAGEO se reuniu com a reitora Cibele Daher, para também apresentar as propostas e lutas do Centro Acadêmico de Geografia, como também, expor a atual e real situação do curso de Geografia do nosso campus Campos-Centro.

     Através destas diversas reuniões, estamos a todo momento buscando beneficiar todos os alunos do curso de Geografia da nossa instituição. 
     Por meio do diálogo com todos os envolvidos na gestão deste instituto, estamos articulando a solução mais breve possível das dificuldades e desafios do nosso curso. Por isso, contamos com sua participação!!!

segunda-feira, 14 de março de 2011

CONVOCATÓRIA COREGEO-SE / USP

CONVOCATÓRIA DO CONSELHO REGIONAL DE ESTUDANTES DE
GEOGRAFIA DO SULDESTE – COREGEO – SE 
 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) 
26 E 27 DE MARÇO DE 2011

A EREG-SE convoca à tod@s estudantes e entidades de estudantes de Geografia da região Suldeste para o próximo COREGEO-SE, a ser realizado nas dependências da USP, nos dias 26 e 27 de Março.

Segue abaixo a pauta sugerida pelo último COREGEO-SE / IFF-Campos:

1. Informes
2. Prestação de contas EREGEO-SE Alfenas
3. Comissões/estatuto
4. Eregeo IFF-Campos
5. Moradia e criminalização dos Movimentos Sociais
6. Comissão de Comunicação da EREG-SE (carta da CONEEG sobre comissão decomunicação).
a) leitura da carta da CONEEG sobre comunicação.
b) escolha de representantes da EREG – SE para a formação da comissão de comunicação da
CONEEG. Os mesmos comporão a comissão de comunicação da EREG – SE, segundo deliberação
do COREGEO extraordinário, ocorrido no XIX ENEG – Vitória / ES.

MAIORES INFORMAÇÕES NAS REUNIÕES DO CAGEO - IFF Campos/RJ.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Seminário sobre "Educação do Campo".

  


Foi realizado em nossa instituição no dia 02 de Março/2011 o I Seminário Regional do Norte Fluminense de Educação do Campo realizado pelo curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ. O evento contou também com o apoio do CA de Geografia do IFF e a Reitoria do IF-Fluminense.

Foram discutidas neste evento as diversas políticas públicas relacionadas ao tema, bem como o atual cenário da Educação do Campo na região.

Estiveram presentes no evento, representando o Instituto Federal Fluminense a Pró-Reitora de Desenvolvimento Institucional, a Profª.Guiomar Valdez e a coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Educação do Campo do campus Campos-Centro do IFF, Profª.Ednalda, que anunciou o ínicio breve desta pós-graduação.

O evento serviu para esclarecer os desafios e intensificar a luta regional com relação a Educação do Campo.

Aos que participaram, os certificados se encontram na Coordenação de Geografia no bloco A do IF-Fluminense.





Feira da roça do MST



O Centro Acadêmico de Geografia do IFF, em sua aproximação com os Movimentos Sociais, neste momento específicamente com o MST, vêm ao longo do ínicio deste ano de 2011 articulando e apoiando a instalação da feira da roça dos assentados da região em algum espaço físico do IFF.
Estamos articulando o apoio da direção do campus Centro e Reitoria e esperamos em breve poder divulgar por aqui o dia e o horário em que a feira será realizada.

Reivindicações

CA de Geografia faz reivindicações


Nova diretoria, recém empossada, foi recebida pelo Diretor Geral do Campus Centro no ínicio de Dezembro de 2010. Entre as demandas, contratação de professores e trabalho de campo.
Há pouco mais de um ano, os estudantes da Licenciatura em Geografia, oferecida pelo IF Fluminense, vêm inserindo a instituição no movimento nacional de lutas pela melhoria dos cursos no país. As aulas de campo, essenciais para a qualificação dos graduandos, são um dos temas principais das pautas de reivindicações, junto às instituições.
O presidente do Centro Acadêmico Hudson Lobato de Azevedo, Renato Batista, e os oito diretores de área foram recebidos na Sala Osvaldo Martins pelo Diretor Geral, Jefferson Azevedo, e pelo professor Mauricio Vicente Guimarães. 
Depois de ouvir as explicações dos integrantes do CA, o Diretor Geral disse que vai se empenhar para atender. Jefferson destacou a importância de os estudantes do campus tomarem iniciativas para buscar melhorias para seus cursos. Na reunião, os estudantes pediram empenho dos gestores para que as aulas de campo sejam programadas e que seja oferecido apoio - ajuda de custo para alimentação, por exemplo.

Outro ponto da pauta é a reabertura e revitalização de laboratórios de geologia e cartograria. Os estudantes também querem que sejam contratados professores para o curso. "O ideal é nós descentralizarmos os recursos e aí vocês alunos vão negociar com a coordenação", disse o diretor. 
Ele também afirmou que em sua gestão não há tratamento desigual para os cursos. "Nós não vamos tratrar cursos de forma diferente".
Os representantes dos graduandos de geografia também saíram da reunião com um sinal verde da Direção Geral, e da Diretoria das Licenciaturas, para que seja realizado no campus, em novembro do próximo ano, o Encontro Regional dos Estudantes de Geografia do Sudeste (EREGEO-SE).


Dentre as outras reivindicações não citadas nesta reportagem, a construção de um espaço físico para a realização das atividades do Centro Acadêmico foi um dos pontos relevantes da pauta desta reunião, onde nos foi dado um prazo de 4 meses para que se fosse estudado o local.


Estamos no aguardo!


EREGEO-SE Campos/RJ


Como já anunciado a toda comunidade geográfica, o IF-Fluminense sediará em 2011 o Encontro Regional de Estudantes de Geografia do Sudeste (EREGEO-SE).

Um grande evento construído coletivamente por todos os estudantes de Geografia da região sudeste, através dos Conselhos Regionais (COREGEO-SE), realizados nas universidades dos estados do RJ, MG, ES e SP.

FIQUE POR DENTRO:

Acesse a comunidade no orkut: 

Em breve estaremos construíndo também o Blog específico do evento.

Eventos da Geografia - 2011

Divulgamos por aqui a agenda 2011 de eventos apoiados pela AGB (Associação dos Geógrafos Brasileiros).

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Fevereiro

XIXENEG
XIX ENEG - ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA - VITÓRIA/ES
Tema: Protagonistas do Espaço: Empresas, Estado ou Sociedade?
O estudante de Geografia e suas possibilidades de atuação política.
Data: 06 a 11 Fevereiro de 2011
Local: UFES/Campus de Goiabeiras-Vitória-ES
Sítio-web: http://enegvitoria.blogspot.com/p/o-eneg.html
eumednet_2011
Septimo Congreso Internacional Sobre Educación, Cultura y
Desarrollo (integralmente a través de Internet).
Data: 4 a 23 Fevereiro de 2011
Sítio-web: http://www.eumed.net/eve/7ecd.htm

Abril

XIENPEG
Data: 17 a 21 de Abril de 2001
Local: Universidade Federal de Goiás 
XVSBSR 2011
XV - SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO - SBSR
Data: 30 de Abril a 05 de Maio de Julho 2011
Local: Curitiba, PR/ Estação  Convention Center
Sítio-web: http://www.dsr.inpe.br/sbsr2011/
AAG_2011
American Geographers Association 2011: “Geographies of
Speculation – Time-Space, Capitalism and The Future in Financial
Markets”
Local: Seattle/USA
Data: April 12-16, 2011
Sítio-web: http://www.aag.org/cs/giscienceresearch 

Maio

I Simpósio Internacional de Geografia Política e Territórios Transfronteiriços
Data: 01, 02, 03 e 04 de maio de 2011
Local: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE,  Foz do Iguaçu, PR.
XIII EGAL 2011 
1º SEMINÁRIO - ESPAÇOS COSTEIROS: DINÂMICAS E CONFLITOS NO LITORAL BAIANO
Data: 02 a 05 de maio de 2011
Local: Universidade Federal da Bahia/Salvador
Sítio-web: http://www.costeiros.ufba.br/index.html 
XIII EGAL 2011 
XIV ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO
E PESQUISA EM PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL
"Quem planeja o território? Atores, arenas e estratégias"
Data: 23 a 27 de maio de 2011
Local: IPPUR/UFRJ, Rio de Janeiro
Sítio-web: http://xivenanpur.com.br/
desastre_2011 
Desastres 2010 – VIII Congresso Internacional Sobre
Desastres “Por Um Mundo Mais Seguro”, em Havana, Cuba.
Data: 14 maio a 1 Junho

Julho

Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação 
Simpósio de Geografia do Conhecimento e da Inovação - SIGCI
Data: 16 a 17 de junho de 2011
Local: Universidade Federal de Pernambuco, Recife
Sítio-web: http://www.sigci-gritt.com.br
XIII EGAL 2011 
XIV – SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA - XIV-SBGFA
“DINÂMICAS SOCIOAMBIENTAIS DAS INTER-RELAÇÕES ÀS INTERDEPENDÊNCIAS”
Data: 11 e 16 de Julho de 2011,
Local: Universidade Federal da Grande Dourados, localizada no município de Dourados (MS).
63SBPC 2011 
63° - REUNIÃO ANUAL DA SBPC
Data: 10 a 15 de Julho 2011
Local: UFGO/Goiânia-GO
Sítio-web: http://www.sbpcnet.org.br/site/eventos/mostra.php?id=1163&secao=288

XIII EGAL 2011
XIII ENCUENTRO DE GEÓGRAFOS DE AMÉRICA LATINA (EGAL) 
“Consolidando puentes en la Geografía de América Latina”
Data: 25 al 29 de Julio de 2011 Costa Rica
Local: SEDES Escuelas de Geografía Universidad de Costa Rica (UCR),
Escuela de Ciencias Geográficas Universidad Nacional (UNA)
Sítio-web: http://www.egal2011.geo.una.ac.cr/  

Agosto

VI_ICCG_2011
6th International Conference of Critical Geography 2011:
“Crises – Causes, Dimensions, Reactions”,
Data: 16 a 20 de Agosto
Local: Frankfurt, Germany.
Sítio-web:  http://www.iccg2011.org
 VI_ICCG_2011
Royal Geographical Society – IBG Annual
International Conference 2011: “The Geographical Imagination”,
Data: 31 Aug to 2 Sept 2011
Local: London/United Kingdom.
Sítio-web: http://www.rgs.org/AC2011

Setembro

XIVCMA_2011
XIV Congresso Mundial da Água (XIVth IWRA World Water
Congress): “Gerenciamento Adaptativo da Água: Olhando para o Futuro”,
Local: Ipojuca, PE
Data: 25 a 29 de Setembro de 2011
Sítio-web: http://www.worldwatercongress.com/pt/index.php
CEA_2011
XIII Encuentro Internacional Humboldt: “América Latina
Como Geografía: ¿Perspectivas de Desarrollo Nacional?”,
Data: 26 a 30 de Setembro de 2011
Local: Dourados/MT
Sítio-web: centrohumboldt_br@hotmail.com  

Outubro

IXENANPEGE_2011
IX Encontro Nacional da ANPEGE (Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia): “A Pesquisa e a Produção
Geográficas: o Pulsar no Tempo e no Espaço”,
Data: 9 a 12 de Outubro de 2011.
Local: Goiânia/GO.
Sítio-web:  http://www.ipemultimidia.com.br/enanpege

 IICNEA_2011
II Congresso Nacional de Educação Ambiental e IV Encontro Nordestino de
Biogeografia: “Caminhos para a Conservação da Sociobiodiversidade”,
Data: 12 a 15  de Outubro de 2011.
Data: João Pessoa, PB.
Sítio-web:  http://www.cnea.com.br/

Novembro

XIII EGAL 2011 
SINGA 2011 - V Simpósio Internacional de Geografia Agrária
VI Simpósio Nacional de Geografia Agrária
"Questões agrárias na Panamazônia no século XXI: Usos e abusos do território"
Data: 7 a 11 de novembro 2011.
Local: UFPA/Campus do Guamá – Auditório: Centro de Convenções.
Sítio-web: http://singa2011.ufpa.br/
XIII EGAL 2011 
IV COLÓQUIO NACIONAL DO NEER
Data: 16 a 18 de novembro de 2011
Local: UFSM/PPGG, Santa Maria - RS
Sítio-web: http://www.neer.com.br/home/


UGI 2011 
UGI 2011 -Conferencia Geográfica Regional
Data: 14 al 18 de Noviembre
Local: Escuela Militar, Santiago - Chile
Sítio-web: http://www.ugi2011.cl/spain/index.html