sábado, 30 de abril de 2011

MST deve iniciar batalha contra corredor logístico de Eike Batista em Campos

Texto abaixo assinado pelo pesquisador e professor da UERJ, Paulo Alentejo. 

Quinze anos depois
Não, felizmente não se trata de mais um massacre com a perda de vidas humanas, porém, o que está acontecendo em Campos dos Goytacazes e arredores, no norte do estado do Rio de Janeiro, é também uma inominável violência contra os trabalhadores rurais, justamente neste ano em que faz 15 anos do Massacre (e da impunidade) de Eldorado dos Carajás.
Em conluio com prefeituras locais – uma das quais administrada por uma ex-governadora do estado – um dos maiores empresários brasileiros está patrocinando ações que ameaçam a sobrevivência de milhares de trabalhadores rurais.
No entorno do porto que está sendo construído no município de São João da Barra, centenas de posseiros, sitiantes e pequenos proprietários estão sendo vítimas de assédio moral e pressão psicológica para abandonar e ou vender suas terras para a expansão da área industrial planejada para ser instalada junto ao complexo portuário. Famílias idosas e agricultores analfabetos são alvos privilegiados dessas pressões.
Porém, a maior violência ainda está por vir. O empresário e a ex-governadora, atual prefeita de Campos, estão planejando a destruição do maior assentamento rural do estado do Rio de Janeiro, o Zumbi dos Palmares, onde vivem e produzem mais de 500 famílias de trabalhadores rurais.
Em nome da construção de uma variante para a rodovia BR-101, visando retirar o trânsito da área central da cidade de Campos, o assentamento será destruído.
Há décadas, existe um traçado planejado para esta variante que passaria a oeste da cidade, interligando-se com a RJ-158 e a BR-356, conectando as localidades de Ibitioca, ao sul da cidade de Campos, e Travessão, ao norte. Entretanto, visando atender, sobretudo, os interesses do empresário (e de especuladores), o traçado da variante foi alterado. Agora, ao contrário de contornar a cidade por oeste a proposta é contorná-la por leste, muito mais próximo do porto que está sendo construído pelo empresário. Por esta proposta, a variante da BR-101 atravessaria o assentamento Zumbi dos Palmares, o que implicaria, de imediato, a eliminação de vários lotes para dar lugar à rodovia, e na seqüência um enorme processo de especulação imobiliária que afetaria o restante da área.
Tal plano – que está sendo desenvolvido a toque de caixa sem qualquer consulta aos trabalhadores que serão atingidos pela mudança do traçado previsto – também está sendo feito à revelia do Incra, órgão responsável pela reforma agrária e dono das terras onde se planeja construir parte da nova rodovia.
No assentamento Zumbi dos Palmares são produzidos alimentos para o abastecimento da cidade de Campos e até da capital do estado. Isto, no entanto, não está sendo levado em consideração pelas autoridades locais, nem pelo governo federal, pois o DNIT já concedeu autorização para o novo traçado, sem sequer atentar para o fato de que este se daria sobre terras de outro órgão governamental.
Portanto, o que está acontecendo hoje no Norte Fluminense é mais um caso de violência contra os trabalhadores rurais e um atentado contra a já tão combalida reforma agrária. Em nome dos interesses de grande empresários e especuladores de terras, trabalhadores são expulsos de suas terras, a produção de alimentos é eliminada e o pouco que foi realizado em matéria de reforma agrária no Rio e no Brasil é destruído. Resta à sociedade brasileira, fluminense e campista se posicionar: o que vale mais? A vida ou o lucro?
Rio de Janeiro, 17 de abril de 2011.
Paulo Alentejano – Professor do Departamento de Geografia da FFP/UERJ, Professor Visitante da EPSJV/Fiocruz e Diretor da Associação dos Geógrafos Brasileiros.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

VII Encontro Nacional de Ensino de Geografia: FALA PROFESSOR








Sediado em Juiz de Fora e programado para acontecer entre os dias 11 e 15 de novembro, o VII Encontro Nacional de Ensino de Geografia, mais conhecido como Fala Professor, conta com o apoio da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) para a sua realização. O evento acontece a cada quatro anos, desde a década de 80. O público alvo de 2011 são os professores da educação básica de ensino, mas também é aberto a estudantes e interessados.

• O Fala Professor é um encontro realizado pela AGB e, como tal, deve buscar sua própria identidade, reforçando o caráter de reflexão que se volta para a busca de encaminhamentos políticos pela Associação, não necessitando guiar-se pela estrutura organizacional de outros encontros acadêmicos temáticos realizados no âmbito da Geografia.

- O Fala Professor pode, e deve, ousar na sua concepção de Encontro, priorizando a discussão da Educação em Geografia, relacionada aos trabalhos de GTs, articulados tanto nacionalmente (GT de Ensino e Formação Profissional) quanto nas seções locais.

• Ao buscar reflexões e encaminhamentos a partir da horizontalidade dos debates, a estrutura do Encontro pode privilegiar formas coerentes com essa busca, o que abre possibilidades para repensar as formas através das quais se organizam as diferentes atividades do Encontro.

• O Fala Professor não obrigatoriamente precisa ser pensado como um evento orientado para abrigar grandes números, relacionados a trabalhos apresentados, oficinas ministradas e outras atividades, mas deve minimamente atender à centralidade definida pela relação entre reflexão e encaminhamento político.
 

domingo, 24 de abril de 2011

Novos contatos: CAGEO IF-Ouro Preto

Através do ENPEG, na pessoa do Coordenador do Curso de Geografia do IF-Ouro Preto, o CAGEO do IF-Fluminense recebeu o e-mail da estudante Rúbia Rubio da Geografia do IF-Ouro Preto para articularmos as possibilidades de aproximação das entidades estudantis.

Por pertencermos a um mesmo sistema de ensino, a dos Institutos Federais, será um prazer para o nosso CAGEO contribuir no que for necessário no fortalecimento do movimento estudantil da Geografia do IF-Ouro Preto.

Agradecemos o contato e estamos juntos na luta!

SEJAM BEM VINDOS!!!

1º edição do Jornal da gestão do CAGEO 2010/2011

Já estamos elaborando a 1º edição do Jornal do CAGEO IF-Fluminense Gestão Agreggare 2010/2011.

Contamos com a participação de todos os estudantes do curso!

Maiores informaçaões procurar a galera do CAGEO.

XI ENPEG - Sucesso!

Saudações geográficas a todos!

O Centro Acadêmico de Geografia (Gestão Agreggare 2010/2011) agradece aos professores do nosso curso, que de alguma forma apoiaram e se sensibilizaram com o intenso e complexo movimento Pró-ENPEG (Encontro
Nacional de Práticas de Ensino de Geografia).

O encontro foi e não poderia ter sido melhor!


Voltamos do encontro certos da importância deste evento acadêmico para nós licenciandos e também para o avanço do curso de Licenciatura em Geografia do IF-Fluminense, visto a especificidade das discussões em
torno do Ensino de Geografia a nível nacional e por se tratar do encontro mais importante desta área.

Como defendido em algumas falas no encontro, a Geografia precisa avançar para além dos muros das instituições de ensino, e vêm sendo também neste objetivo que o movimento estudantil da Geografia do IFF
vêm buscando consolidar suas lutas com os outros CA’s do Brasil.

Neste momento depois de nossa primeira participação, buscaremos dar continuidade à participação nos próximos ENPEG’s buscando incentivar uma participação mais ativa dos estudantes, como, por exemplo,
enviando trabalhos para apresentação.

O próximo ENPEG será em 2013 em João Pessoa-PB.


CAGEO – IF-FLUMINENSE
Gestão Agreggare 2010/2011

“Por nossas inquietudes do cotidiano e por uma Geografia que todos nós queremos!”.




I Seminário Latino-Americano de Geografia e Gênero

MAIORES INFORMAÇÕES: http://www.gete.net.br/ocs/index.php/ugi/SGGUGI

I Seminário Latino-Americano de Geografia e Gênero/Pré-encontro da Conferência Regional da UGI

PUC - Rio de Janeiro

novembro 8, 2011 – novembro 11, 2011


I Seminário Latino-Americano de Geografia e Gênero: Espaço, Gênero e Poder / Pré-encontro da Conferência Regional da União Geográfica Internacional: Conectando diferenças através de fronteiras espaciais
I Latin American Geography and Gender Seminar : Space, Gender and Power / Regional Conference of the International Geographical Union Pre- Meeting

Instituições: PUC- Rio / UEPG / UGI

PROGRAMAÇÃO / SCHEDULE :
8 de novembro de 2011 / November 08, 2011
18:00-19:00
6p.m-7p.m
Abertura com organizadores locais e presidente da UGI – Comissão de Gênero
Event opening with local organizers and UGI president – Gender Commission
19:00-21:00
7pm - 9pm
Conferência de abertura / Homenagem / Opening Conference/ Tribute
Janice Monk (University of Arizona). Título / Title: Colocando Gênero na Geografia: Política e Prioridades / Placing Gender in Geography: Politics and Priorities .
Rosa Ester Rossini (USP)
21:00-23:00
9pm-11pm
Coquetel – Lançamento livros – Atividade Cultural
Cocktail - Book Launch – Cultural Activity
9 de novembro de 2011 / November 9, 2011
9:00–12:00
9am-12pm
Mesa Redonda 1 – Espaço escolar, gênero e sexualidades
Roundtable 1 – School, gender and sexuality
Coordenador / Coordinator: Augusto Cesar Pinheiro da Silva (PUC-RIO).
Membros / Members / Título / Title:
Lúcia Facco (UERJ): Era uma vez um casal diferente: a temática homossexual na educação literária infanto-juvenil / Once upon a time a different couple: homosexual thematic in literary education of children and teenagers.
Claudia Reis (UERJ): Borrando fronteiras: uma visão ampliada entre sexualidades e escolas / Blurring boundaries: a broader view of sexualities and schools
Eduarda Ferreira (Universidade Nova de Lisboa):Questões de género e orientação sexual em espaço escolar / Gender and sexual orientation in schools
Gill Valentine (University of Leeds): Vivendo a diferença: a educação e a intersecção de gênero e heteronormatividade / Lived difference: education and the intersection of gender and heteronormativity.
14:00-17:00
2pm-5pm
Grupos de Trabalho / Working Groups
Coordenadores / Coordinators: Ivaldo Lima (PUC-Rio), Marcelo Alonso Morais (CPII).
10 de novembro de 2011/ November 10, 2011
9:00–12:00
9am-12am
Mesa Redonda 2 – Espaços generificados e poder
Roundtable 2 – Gendered spaces and Power
Coordenadora: / CoordinatorDenise Pini Rosalem (PUC-Rio)..
Membros / Members: / Título / Title:
Diana Lan (Universidad Nacional del Centro de la Província de Buenos Aires):Género y violencia. Una ostentación de género en cada concepto / Gender and violence: An ostentation of gender in each concept
Maria das Graças Silva Nascimento Silva (UNIR): Geografia e Gênero em Assentamentos Rurais: Espaços de Poder / Geography and Gender in Rural Settlements: Spaces of Power.
Susana Maria Veleda da Silva (FURG): Mulher e trabalho: novos e velhos dilemas / Women and work: new and old dilemmas
Maria Dolors Garcia Ramon (Universidad Autónoma de Barcelona): Geografia feminista desde los márgenes: cuestionando la hegemonia angloamericana / Feminist Geography from the borders: Questioning Anglo-American hegemony .
14:00-17:00
2pm-5pm
Grupos de Trabalho / Working Groups
Coordenadores / Coordinators: Regina Célia de Mattos; (PUC-Rio). Alides Baptista Chimin Jr (UEPG); Alex Ratts (UFG).
11 de novembro de 2011/ November 10, 2011
9:00–12:00
9am- 12pm
Mesa Redonda 3– Geografia, gênero e sexualidades
Roundtable 3 – Geography, gender and sexuality
Coordenador / Coordinator: Joseli Maria Silva (UEPG).
Membros / Members / Título / Title:
David Bell (University of Leeds): Geografias das Sexualidades: Reflexões e Perspectivas / Geographies of Sexualities: Reflections and Prospects.
Jon Binnie (Manchester Metropolitan University): Repensando a Nação nas Geografias das Sexualidades./ Rethinking the Nation in Geographies of Sexualities'.
Marcio Jose Ornat (UEPG): Território Descontínuo e Prostituição Travesti no Sul do Brasil / Discontinuous Territory and Tranvestite Prostitution in Southern Brazil
Paulo Jorge Vieira (Universidade de Lisboa): Prazeres, posições e pontos cardeais: o “norte”e o “sul”das geografias das sexualidades / Pleasure, positions and cardinal points: the "North" and the "South" of geographies of sexualities.
14:00-17:00
2pm-5pm
Grupos de Trabalho / Working Groups
Coordenadores / Coordinators: Miguel Ângelo Ribeiro (UERJ); Rodrigo Rossi (UEPG); Benhur Pinós da Costa (UFSM)
18:00–20:00
6pm-8pm
Conferêcia de Encerramento / Enceramento do Evento
Closing Conference / Event Closing
Robyn Longhurst (University of Waikato) Título / Title: Vergonha e orgulho: mães solteiras contam suas histórias sobre o ensino superior /Shame and pride: Sole mothers tell their stories about tertiary education.



Objetivos do evento / Goals of event:

- Ampliar o campo teórico-metodológico da geografia latino-americana a partir da abordagem de gênero em sua dimensão espacial.

- Increase the theoretical and methodological field of the Latin American Geography from gender approach in its spatial dimensions.

-Promover a discussão entre pesquisadores de diferentes países e procedências institucionais sobre a temática de gênero e sexualidades.

- Promote discussion between researchers from different countries and institutions on gender and sexualities issues.

-Consolidar as relações de produção científica entre grupos de pesquisa nacionais e internacionais.

- Strengthen the scientific production relations between national and international research groups.

-Aprofundar o conhecimento da produção científica que co-relaciona gênero e sexualidades com os conceitos fundantes da geografia.

- Deepen the knowledge of scientific production that co-relates gender and sexualities with the foundational concepts of geography.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Parque Eólico de Gargaú

Parque Eólico de Gargaú atrai pela beleza, mas não emprego e energia

A beleza do cenário do Parque atrai turistas para SFI

A cidade de São Francisco de Itabapoana ganhou em 2010 o primeiro Parque Eólico do Sudeste, o Parque Eólico de Gargaú, administrado pela empresa privada Gesa – Gargaú energética S/A, localizado na grande margem de praia, protegida pela Marinha.

Com cerca de 42 mil habitantes, o município que tem a agricultura como sua principal fonte econômica, via a chegada do desenvolvimento num cenário que aparentemente realmente impressiona pela grandeza, mas, não gera empregos e nem mesmo resulta para o próprio município energia além da já obtida. O resultado é mínimo ou quase nenhum, a não ser os impostos pagos a Municipalidade por sediar as instalações do Parque.

Mas a explicação é simples: todo o sistema é movido por equipamentos de altíssima geração e são poucos profissionais, assim mesmo, todos altamente capacitados. Já com relação a energia, esta segue os padrões nacionais e é distribuída por uma central, para todos os mais de 5 mil municípios brasileiros.

PORQUE EM SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA?
A escolha do município que fica no norte-fluminense a cerca de 350 km da capital, foi feita em cima de avaliações técnicas realizados durante cinco anos, e favoreceu entre outros pontos, o fato de não haver construções próximas e por ser uma área que permite o crescimento, com novo Parque, que deverá ter o início de sua construção até o final de 2011, maior que o primeiro com 85 postes, em região montanhosa. Estuda-se apenas a viabilidade do local da obra, para que as licitações sejam abertas.

De acordo com o secretário de Planejamento de SFI, Marcelo Garcia, a região tem o segundo maior potencial eólico do País, só perdendo para o Rio Grande do Norte. “Aqui temos um atrativo a mais, que é o fato de não termos especulação imobiliária”, afirma. O município concorreu com outras cidades como Arraial do Cabo, na Região dos Lagos.

Pesou a favor da cidade do norte-fluminense o fato de haver poucas construções nas redondezas, ser uma planície e a construção causar pequeno impacto ambiental. “Mas o mais importante é que a área tenha vento contínuo e na mesma intensidade”, explica o gerente do Parque, Alex Sandro Colugnesi.

A capacidade do Parque em SFI é de gerar 28 megawats por dia, o que daria para abastecer uma cidade com cerca de 80 mil habitantes. Como o sistema elétrico nacional reúne um conjunto de diferentes produções de energia para, só aí, distribui-la por todo o País, a produção do parque eólico de Gargaú segue a mesma concepção de distribuição. O que é produzido lá segue para uma central, para ser redistribuído nacionalmente. Sendo assim, SFI não leva nenhum tipo de “vantagem” por sediar o parque, e entra no bolo dos mais de 5 mil municípios brasileiros.

Segundo dados da GWEC, organização não governamental com sede em Bruxelas, na Bélgica, que trabalha pelo desenvolvimento do setor em todo o mundo, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil era de 606 megawatts em 2009, antes portanto da construção do Parque em Gargaú.

Outra questão que chama a atenção é o número reduzido de pessoas que trabalham diretamente no Parque. Apenas oito. São técnicos de operação e engenheiros eletricistas. É feito um monitoramento com um computador 24 horas por dia, em turnos de oito horas para cada técnico, do funcionamento de cada poste, de dentro da pequena central de produção elétrica. “A perda de energia é mínima, apenas 3%. É uma energia totalmente limpa e não causa grandes impactos ambientais”, enumera Gilberto Braz de Lima, gerente do Parque.

DIMENSÕES IMPRESSIONAM E EMBELEZAM O LITORAL
Com um território de 1254 quilômetros quadrados (o segundo maior município em extensão territorial do estado), São Francisco de Itabapoana começa a atrair um novo tipo de visitante. O Parque Eólico de Gargaú está atraindo turistas a fim de registrar as imensas torres de geração de energia que se destacam ao longe – o parque pode ser visto de São João da Barra, do outro lado do rio Paraíba do Sul, a quase 50 quilômetros de distância.

O parque impressiona pelo tamanho. Cada uma das 17 torres tem 80 metros de comprimento, podendo alcançar 110 metros totais com uma das pás (ou hélices ou “blades”) na vertical. Cada pá tem 30 metros de extensão. São três pás para cada torre. Estima-se que a obra, avaliada inicialmente em R$ 140 milhões, tenha custado o dobro. Foram dois anos de obras, envolvendo 300 pessoas.

A rotação das abas é de 14 RPM, o que equivale a uma velocidade máxima de 160 km/h. As abas são construídas com fibras de vidro e carbono e chegaram na cidade em caminhões a partir do porto do Rio, vindas da Dinamarca em navios.

Apesar do parque ocupar uma área de 500 hectares, apenas 1,7 do total tem área construída. Só o eixo de giro das abas (chamado “vacele”, contendo um flash light de orientação para aviões) pesa 70 toneladas. As abas são montadas no chão e içadas por guindastes. Há uma subestação unitária para cada torre.
fonte:http://www.ururau.com.br

LAGOA DE CIMA

Lagoa de Cima - Um ecossistema ameaçado


A Lagoa de Cima com uma lâmina d’água de 20 k2 e uma média de profundidade de 4 metros, é formado pelas águas dos rios Urubu e Morto, cujas nascentes se localizam no alto da APA (Área de Preservação Ambiental - do Imbé). A Lagoa de Cima se destaca pela sua beleza natural e clima agradável. Não tendo sido por menos, chamada de “Lago dos Sonhos” por D. Pedro II quando em sua visita ao local.
Suas terras Marginais são ocupadas por propriedades particulares e possui pequenas praias propícias à prática de esportes náuticos. Seu subsolo é rico em diatomita, mineral utilizado na indústria química como filtrante.
O escoadouro das águas da Lagoa de Cima é o Rio Ururaí hoje um canal retificado pelo DNOS – Departamento Nacional de Obras de Saneamento. Até a década de 50, do século XX, a lagoa e o rio eram utilizados como escoadouros naturais de madeiras de lei retiradas das matas do Imbé e descarregadas, através do Canal Campos – Macaé, nas “Covas d’Areia” confluência, das hoje, Av. Pelinca e Av. Barão do Rio Branco.
Com a construção de um Iate Clube, em sua margem, houve um surto de construções de casas populares, atraídas pelas oportunidades de empregos nas propriedades marginais e no próprio Iate Clube.
Com todo o desenvolvimento, o local vem sofrendo profunda ação de degradação, por falta de uma política ambiental eficaz e atuante.
A Lagoa de Cima, por possuir características diferenciadas dos outros corpos hídricos da região, vem sendo colocada nos últimos anos como grande opção turística para os campistas e moradores de outros municípios próximos. Para quem prefere à água doce e tranqüila à água salgada do Oceano Atlântico, este corpo hídrico apresenta condições ótimas para o lazer. A sua proximidade com o centro urbano da cidade de Campos, que fica aproximadamente 30 minutos, é o grande fator que tem levado os órgãos municipais a investir em uma política de Eco-Turismo promovendo assim a procura por essa área ambiental.
Desde a construção do Iate Clube, a presença dos turistas tem aumentado gradativamente nesta região, mas somente nos últimos anos com a presença de eventos municipais realizados, principalmente, no verão, é que tem se confirmado o potencial turístico desta lagoa e regiões adjacentes.

A lagoa, em toda sua extensão, vem sofrendo ação antrópica, promovida pelo uso desordenado dos seus recursos. A política de desenvolvimento turístico, não está sendo acompanhada de uma infra-estrutura e conscientização ambiental capaz de manter esse ecossistema equilibrado.
Com três acessos, dois pela BR 101, no sentido Rio de Janeiro, e um sentido no sentido Campos - São Fidelis, é fácil perceber que a degradação começa pelos morros que se situam em volta da lagoa, o plantio de cana de açúcar, seguido de desmatamento que vem se agravando, já que existem várias nascentes nessa região. Um dos projetos em andamento para preservação é o projeto Olhos d’Água, que visa à limpeza das nascentes dessa região e posteriormente o reflorestamento da área em torno das nascentes e da lagoa utilizando mudas nativas. Com esse projeto surge uma expectativa de evita erosões e assoreamento, reconstituindo assim as áreas degradadas em volta da lagoa.
A Lagoa de Cima apresenta ainda dois grandes fatores degradantes, localizados principalmente em suas margens, que são detritos deixados que vão desde produtos alimentícios a resíduos de material de construção, deixados pelos turistas e moradores, e as ocupações irregulares entorno das suas margens, já que o local e área estadual de preservação ambiental e deveria ter uma faixa limite para construções de casas e outros tipos de edificações.
Essas degradações se dão principalmente pela falta de fiscalização dos órgãos ambientais junto aos moradores e proprietários de terras localizados a margem da lagoa. Existe em boa parte da lagoa construções que não respeitam a distância mínima exigida pelas leis ambientais. Os esgotos dessas propriedades são despejados em in-natura na lagoa e os detritos deixados pelos turistas não têm uma coleta específica feita pela Prefeitura. A margem da lagoa possui 17 mil metros; no momento, a limpeza é feita de forma precária, o que aumenta os danos causado pela ação do homem.
Um dos benefícios para manutenção desse ecossistema é que já existe o diagnóstico elaborado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), que destaca aspectos do meio ambiente característico como solo, vegetação e demarcação da lagoa. Esse diagnóstico será apresentado às entidades ambientais responsáveis pela manutenção da lagoa e poderá ser definido um plano de manejo da lagoa.
Podemos concluir que é preciso avaliar toda a área de proteção ambiental da lagoa de Cima e posteriormente, executar o plano de manejo do local, mas para isso precisamos avaliar a área dentro do aspecto de exigência de uma unidade de conservação, fazendo assim uma intervenção eficaz tanto nas áreas turística, econômica como social, desenvolvendo conjuntamente com as escolas e instituições locais um estudo que mostre a importância desse corpo hídrico, não somente financeiramente, mas como para própria manutenção de condições de vida no local.
A Lagoa de Cima, assim como toda a natureza, é um patrimônio da sociedade, e precisa ser conservada para as gerações futuras.
 

Parque Estadual do Desengano

Parque Estadual do Desengano
 
< Campos dos Goytacazes  -  Santa Maria Madalena  -  São Fidélis >
Estrada de Itaporanga 35  -  Santa Maria Madalena
Fundação Instituto Estadual de Florestas
Rua de Ajuda 5 - Centro  -  Rio de Janeiro

Localização
O Parque Estadual do Desengano abrange área de 22.400 hectares (224 quilômetros quadrados) e constitui o último remanescente contínuo de Mata Atlântica em ampla região, que abrange terras dos municípios de Santa Maria Madalena (na região serrana), Campos e São Fidélis (no norte fluminense).
O relevo do Parque se caracteriza por cristas de topos aguçados, pães de açúcar, morros, pontões, escarpas com até 75 graus de inclinação e patamares escalonados.
Na paisagem sobressaem o Pico do Desengano, com altitude de 1.761 metros, o Pico São Mateus, com 1.576 metros, e a Pedra Agulha, com 1.080 metros

Pico do Desengano

Trecho do rio Macabuzinho
A importância hídrica do Parque é inestimável. Numerosos cursos d’água têm nascentes no seu interior, sendo alguns responsáveis pelo abastecimento de núcleos povoados nos municípios de Santa Maria Madalena, São Fidélis e Campos.
São também valiosos atrativos a exuberância de cenários naturais e numerosas cachoeiras, entre as quais estão Vernec, Bonita e Tromba d’Água.
Os rios mais conhecidos são o Rio Grande e seus afluentes, os ribeirões Macapá e Santíssimo, o rio do Colégio e os rios Segundo do Norte, Morumbeca, Aleluia e Mocotó, afluentes do rio Imbé.
Este deságua na Lagoa de Cima que, por sua vez, por meio de um sangradouro formado pelo Rio Ururaí, flui para a Lagoa Feia.

Cachoeira Bonita
A cobertura vegetal é formada por floresta ombrófila densa montana e submontana e por campos de altitude. A floresta submontana reveste as terras até à cota altimétrica de 500 metros, ao passo que a floresta montana situa-se entre 500 e 1.500 metros. Os campos de altitude ocorrem geralmente acima de 1.600 metros. Das 283 espécies de avifauna encontradas nos campos de altitude, 22 são endêmicas e ocorrem em populações reduzidas. Segundo Martinelli (1989), o Parque do Desengano apresenta os campos de altitude mais conservados do Estado, se comparados com os de Itatiaia, Frade, Morro do Cuca e Antas. O Clube de Observadores de Aves (COA) do Rio de Janeiro vem estudando as aves do Desengano desde 1985, tendo sido encontradas na região cerca de 410 espécies, o que evidencia a sua alta biodiversidade.
Muitas delas estão ameaçadas de extinção, como jacutinga, macuco, gavião-pomba, gavião-pato, e outras como jacu, inhambu, araponga, gavião-pega-macaco e papagaio-chauá só remanescem nas áreas protegidas.

jacutinga
Entre os mamíferos, destacam-se: preguiça-de-coleira, onça-parda, quati, paca, barbado, tatu-galinha, irara, cateto, queixada, sauá, cuíca, macaco-prego, furão e mão-pelada.
Em julho de 1999, foi observado também o muriqui, espécie de primata altamente ameaçada de extinção.
A descoberta do muriqui atraiu a atenção da comunidade científica nacional e internacional e motivou investimentos em pesquisa e atividades conservacionistas, a exemplo do que vem sendo realizado com o mico-leão-dourado nas Reserva Biológicas de Poço das Antas e Reserva Biológica União (ambas federais).

muriqui

domingo, 10 de abril de 2011

Agreggare - CAGEO UFF e IFF

O Centro Acadêmico de Geografia da UFF e IFF, em reunião decidiram unir as entidades a favor de ambas instituições.

O CAGEO da UFF se colocou a disposição para agregar as duas entidades em pról de uma formação pública e de qualidade, bem como contribuir na construção do EREGEO-SE em Campos e também outros eventos...

Isso mostra a união das duas entidades com o objetivo de fortalecer os cursos de Geografia do Norte Fluminense.

Estamos juntos na luta!

CONEGEO - IFPA

No feriado da Semana Santa - CONEGEO no IF-Pará.

Breve Maiores Informações.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

By-pass em Italva e Cardoso contra as enchentes


O custo da possível medida ainda não é conhecido, mas a Defesa Civil estadual já levanta a possibilidade de construir um by-pass (desvio) no Rio Muriaé, na altura da região central destas duas cidades, para ser usado quando da informação que muita água estaria descendo desde a cabeceira do Rio Muriaé, depois de passar por Itaperuna e antes de chegar ao Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes.

Os técnicos especializados no assunto avaliam que os repetidos estragos produzidos pelas enchentes, que recorrentemente atingem aquelas duas populações, poderiam justificar o investimento. A conferir!

PS.: Veja abaixo a imagem do rio Muriaé cortando a área central do município de Cardoso Moreira.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ATA COREGEO-SE USP

 ATA do Conselho Regional de Estudantes de Geografia da região Sudeste
São Paulo, 26 e 27 de março de 2011 – USP.
PAUTA
1. Informes;
2. Moradia Estudantil e criminalização dos movimentos sociais;
3. Comissões Estatuto;
4. Certificados EREGEO-2010, Alfenas;
5. Prestação de contas;
6. Eregeo IFF;
7. Comissão de Comunicação;
8. Próximo Conselho;
Apresentação e discussão da pauta
Leitura da crônica “Memórias de um Geógrafo Peralta” de Manoel Fernandes, mostrando, a partir de sua experiência como estudante e professor a importância da Geografia e sua relação com a educação de qualidade e a atuação no movimento estudantil.
1. INFORMES;
1.1 UFES
 Sobre obre o encontro, compartilhando tristezas (problemas de infra estrutura) e felicidades (alimentação- parceria com o MPA;
 A autogestão e a escola sede com pouca participação, acarretando correria nos últimos momentos (espaços para o camping)
 A organização, o profundo está sendo vista;
 Discussão sobre a Auto Gestão.
 Vagas para estudante no departamento para discussão sobre o curso e não
Comparecimento neste espaço importante.
 A importância de a alimentação do ENEG ter sido fornecida pelo MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), já que se estreita a relação com os movimentos sociais durante o encontro e aprimora a qualidade da alimentação,
evidenciando nossa concepção de encontro, que visa à construção interventiva junto aos movimentos existentes na sociedade.
 Os problemas com o trabalho de campo (relação reitoria x departamento e $)
 Custeio do transporte.
 A UFES gestiona o Projeto Universidade para Todos, um cursinho popular de bom nível e alto índice de aprovações. Porém, não conseguiram até o momento nenhuma parceira com as Prefeituras. As aulas já irão iniciar, diminuindo o tempo para essa necessitária parceira e impedindo o processo de admissão dos interessados.
1.2 UNICAMP
 O pessoal que agilizou o EREGEO em 2009 não está mais no Centro Acadêmico. Eles desapareceram da atuação no ME.
 A atual gestão do CACT (centro acadêmico ciências da terra) esta dando seguimento em na sequência e assim pensando na próxima Semana de Geografia. Porém ainda estão iniciando a atuação no ME.
 A moradia da UNICAMP estava ocupada a cerca de 21 dias, na última sexta, 25\03 aconteceu à reintegração de posse com presença da PM, helicóptero e ambulância. Na década de 80 o movimento estudantil conseguiu moradia estudantil no campus, no entanto, o aumento do número de alunos não correspondeu ao aumento de vagas na moradia estudantil. A grande falta de políticas de permanência estudantil acabou culminando ocupação da administração. Foi encaminhada pelo reitor uma negociação com a polícia, abrindo um processo de reintegração de posse.
1.3 USP
◦ A USP iria disponibilizar dois ônibus para o ENEG, porém por falta de estudantes interessados só pudemos locar um. A PUC iria com um segundo fazendo uma parada em Guarapari, este ônibus também não encheu. Tivemos a idéia de encher os dois ônibus em um único que iria direto pra Vitória e ao que parecem, pessoas de outras universidades haviam pagado pra Camila da PUC. A demanda de pessoas superou um único ônibus, sobrando cerca de 12 pessoas sem vaga. Em reunião, o CEGE decidiu que as pessoas da UNICAMP e da UNESP iriam com a USP, tendo o pessoal da UNICAMP decidindo não ir um dia antes da viagem. Portanto o problema com o ônibus da PUC/USP não passou de um problema de comunicação.
 Relato da luta por moradia estudantil. Ocupação do prédio da coordenadoria de assistência social da USP. Estudantes que estão participando da ocupação estão sendo criminalizados. Não conseguem bolsas apoio na universidade. A pauta é contra a gestão autoritária da coordenadoria de assistência social, que não está aberta ao diálogo com os estudantes. Busca-se uma abertura democrática junto aos estudantes do processo de seleção ao apoio à permanência estudantil.
 Luta contra o aumento da tarifa. Já foram realizados 10 atos contra o aumento da tarifa (ônibus de R$2,70 para R$3,00 e metrô de R$2,65 para R$2,90), já faz dois meses de luta e a negociação ainda não foi aberta. A repressão policial foi extremamente violenta. Kauê faz relato de estudante espancado pela PM e Guarda Civil Metropolitana. Há uma frente de luta contra o aumento, onde várias correntes, partidos, organizações e movimentos estão participando junto ao MPL São Paulo. A Frente entrou com um recurso que obriga o prefeito Gilberto Kassab a explicar o porquê do aumento para a população. Há também um projeto do MPL para uma discussão mais ampla sobre gestão do transporte público, a fim de construir um transporte popular, nos moldes do projeto de “tarifa zero”.
 Fedel faz uma intervenção para dar informes sobre o ELAOPA (Encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas). Explica o que é o encontro. Fala do eixo principal, que foi sobre o Plano IIRSA (Integração Regional Sul-Americano). Aponta a possibilidade de discutirmos dentro dos conselhos e encontros as intervenções desse plano no território brasileiro (grandes projetos capitalistas, Ex: Belo Monte).
1.4 IFF-Campos
 DCE – houve um ano sem Gestão.
 Logo depois novas pessoas encarregaram-se de uma nova assembleia, visitando os campi da universidade, tentando articular, uma chapa.
 Foi criada uma chapa com apoiadores sem nenhum vinculo acadêmico.
 O Centro acadêmico de Geografia esta sendo uma entidade de referencia para cursos sem articulação.
 O IFF conseguiu um ônibus via universidade para o Eneg vitória, foi com menos de 20 pessoas, porém foram partitivas no espaço proposto
 O Centro acadêmico esta com diversas propostas, como o Geo Cine, o Geo Trilhas, o “IFF nas escolas” para expandir os laços da universidade e as escolas. Foi observado que muitos alunos destas escolas tinham um sentimento “não vou conseguir ingressar, é difícil” que motivou ainda mais os alunos do IFF.
 Geo na rua, esta sendo pensado
 A Falta de professores motivo de discussões como laboratórios, extensão e pesquisa, ou seja, professores com maior carga horária, pegando outras disciplinas que não sejam de sua especialização. Havendo também professores 'tapa buraco'.
 O centro acadêmico esta com muitas atividades, apoiando e participando em vários projetos dentro e fora da instituição como Fórum estadual em defesa da educação pública, educação do campo, MST.
 Promessas de laboratórios e salas para a geo num bloco que ainda começará ser construído.
 Denis da um panorama da questão Campus centro e Reitoria, havendo um embate político entre a direção do campus centro e reitoria.
 A Calourada foi muito positiva, havendo espaços para discussão do M.E. ; a Geografia; movimentos Sociais e trabalhos de campo
 Dentre estes trabalhos de campo, em especial o feito em Teresópolis teve fundamental importância para crescimento dos calouros com a ciência geográfica e a realidade do povo que vivenciou tal evento.
 Apoio da EREG – encaminhamento para AGB de ajuda voluntária a região serrana.
 Contradição entre Cruz Vermelha e a Prefeitura da cidade de Teresópolis
 Muita coisa estocada, como cestas básicas e roupas
 Esta sendo criado um documentário sobre o que os estudantes presenciaram.
 Há uma proposta de Seção local AGB Campos, com as escolas UFF e IFF
 Participação dos estudantes do Fórum de educação estadual
 Proposta de inserir os assentados em uma feira agroecologica
 Há um novo blog: www.cageoiffcampos.blogspot.com
 Não temos sala para o movimento estudantil,
 Assembleia dos bolsistas, levantada pela geografia estavam sem receber mais um mês. Se não receberem até o dia 10 os bolsistas pararão.
1.5 PUC–SP
 O ano de 2010 foi repleto de repercussões devido à retomada do movimento estudantil na PUC-SP como um todo. A Campanha pela Redução das Mensalidades culminou em uma ocupação a Reitoria, visto o esgotamento de todos os meios de negociação com a Fundação São Paulo (Igreja, responsáveis pela Universidade); As conquistas não foram imensas, mas foi o início do fortalecimento do movimento; O aumento das mensalidades foi reduzido, assim como o bandejão, além de novas bolsas institucionais e retomada da Brinquedoteca.
 Na Geografia não foi diferente enquanto a articulação. Apenas deste início de ano não termos o mesmo quadro, é fato de como nosso curso ainda tem possibilidades de mobilização.
 Quanto ao ENEG, a PUC-SP não teve condições de fechar um ônibus. Um dos principais motivos foi à data que não permitiu os estudantes irem, por conta que grande maioria trabalha. Os desenrolares deste assunto, que envolve inclusive outras Universidades, estão sendo resolvidos.
 O curso sofre junto aos demais perante a maximização da maximização dos professores, política da Universidade na contenção dos gastos devido à imensa dívida e abertura ao processo de mercantilização. É um fator que empobrece a produção científica, as aulas preparadas e a possibilidade de inovação dentro dos cursos. Além disso, o curso que vem sofrendo com um numero de vagas maior do que de candidatos, não representa déficit para universidade, por conta dos professores(as) mais antigos (salários maiores) estarem saindo.
 Os calouros parecem estar dispostos a fazer parte das atividades estudantis. Iniciamos a calourada com uma aula trote e reunião discente para apresentar o movimento de área. Já estamos pensando em socialização de todos os estudantes de Geografia por meio de eventos culturais.
2. Moradia Estudantil e criminalização dos movimentos sociais;
 Podemos sugerir para o CONEGEO para que esse tema se encaixe na Semana Nacional de Lutas da Geografia.
 Alguns pontos foram levantados para pensarmos para o próximo COREGEO: permanência e vivência, discussão sobre público e privado, jubilamento, criminalização sobre os movimentos sociais e possíveis atuações.
 Possibilidades de atuações: cartilha, moção, debates...
2.1 Encaminhamentos
 Fazermos a discussão dentro das Escolas sobre a “Permanência, Vivência e Resistências” e trazer o acúmulo no próximo Conselho, afinal é uma pauta permanente do COREGEO.
3. COMISSÃO DE ESTATUTO;
 Foi rememorada a Plenária do último encontro o a ata do último COREGEO sobre este ponto. Além disso, lemos o antigo estatuto (1996) trazido pela PUC-SP.
 O COREGEO-SE depois de uma longa discussão não teve entendimento claro se as comissões citadas na ata da plenária final do último EREGEO-2010 (Alfenas) são para criar estatuto e/ou para organizar o encontro (o que seria o mesmo que instaurar uma gestão executiva provisória)?
 Devido às inúmeras dúvidas sobre o caráter dessas comissões e qual seria de fato a viabilidade dessas se realizarem, lembrando que até agora nenhuma Escola/estudante se manifestou neste ponto, não conseguimos dar continuidade a este ponto.
 Pedimos esclarecimentos no próximo COREGEO.
4. Certificados EREGEO-2010, Alfenas.
 Entrega dos certificados para cada Universidade presente; Os alunos com problemas no certificado devem procurar diretamente os alunos da Unifal, de maneira alguma a Universidade, devido os possíveis problemas com os estudantes de Geografia que essa comunicação daria. Em relação à distribuição dos certificados:
 Todas as universidades do Rio de Janeiro ficaram com o IFF-Campos;
 O CEGE ficou com a da USP;
 Unicamp entregue;
 PUC-SP entregue;
 BH, São Carlos se mantêm com a Unifal.
 Contato com a Unifal: Lecão 35 - 8816 4900 (Oi) / 35 - 9125 7494 (Tim)
5. PRESTAÇÃO DE CONTAS
A planilha detalhada será encaminhada pela Unifal na lista;
O CEGE-USP está com a cópia das notas;
R$ 19.900 de Entrada
R$ 12.626,98 de Saída
R$ 7.263 em caixa
Pendências:
1. Custeamento da vinda da Unifal para este Conselho;
2. Boletim de Ocorrência em uma das festas no DCE da Unifal;
5.1. Encaminhamentos
 Repassa do dinheiro será feito posteriormente visto que não há demandas da Escola-Sede, que também ainda não organizou a relação financeira. O dinheiro está em um conta do Lecão (Unifal). No próximo Conselho será avaliado seu encaminhamento.
6. EREGEO-IFF Campos
6.1.Estrutura
 Depois da escolha da Escola-Sede, o Centro Acadêmico fez várias reuniões, inclusive com as outras instâncias da Universidade para elencar as demandas e as possíveis dificuldades.
 As festas serão feitas fora no campus, já que a Universidade traria problemas;
 O barramento pela Universidade quanto às bebidas alcoólicas já foi sinalizado; O uso de drogas não foi explicitado; Por conta disso, os seguranças da Universidade ficarão responsáveis pela estrutura\patrimônio e os organizadores do Encontro que se responsabilizariam com as demais demandas;
 As solicitações para a Universidade, em sua grande maioria com quase garantia de aceitação: liberação do auditório; Ginásio de Esportes para o InterGEO (Banheiros e
sanitários em abundância); Sala de Espelhos (para possíveis GT's); Alojamento da Universidade (pequeno, com algumas camas – poderia receber os que viriam antes do Encontro para ajudar); Quadras cobertas (Único alojamento, grande, com necessidade de barraca. As salas de aula foram vetadas pois as quadras são grandes e as salas possuem estrutura frágil – O estacionamento será usado para extensão); Cozinha e refeitório; Produtos de Limpeza; Materiais para o KIT de Participante (crachá, pasta, etc.); Espaço Linhares (Credenciamento e Sala de Apoio, com dois computadores com internet); Um carro disponível para possíveis demandas; cinco a sete ônibus para Trabalhos de Campo; Liberação de Palco e Som para confraternizações; Internet via Wi-Fi; Rádios;
 Haverá mudança de Reitoria e por isso a agilização para concretização das solicitações. Por enquanto não aparenta haver possíveis conflitos.
6.1.2. Encaminhamentos em relação à Estrutura:
 Fica consenso no Conselho a aceitação da ajuda da Universidade, visto que ela não exigiu nada mesmo com a concessão de espaços e materiais, permitindo nossa autonomia de construção;
6.2. Data
 12 á 15 de novembro – mesma data do SINGA e possivelmente o Fala Professor; A data precisa ser decidida em breve, pois o IFF há vários eventos simultâneos, inclusive vestibulares.
6.2.1. Encaminhamentos em relação à data
 Devido à existência de eventos em momentos bastante próximos, a EREG mantém a data (12 a 15 de novembro) e irá articular com a DEN que o Fala Professor fique no outro feriado de novembro (do dia 02) – envio de e-mail para DEN e Seção Local de Juiz Fora (Felipe da USP) e a articulação com os estudantes de Juiz de Fora para que eles pautem nossa necessidade na RGB Extraordinária em maio;
6.3. O Encontro em si;
 Material para o Encontro que abordasse o histórico da própria Regional Sudeste com experiências de estudantes e inclusive usar esta mesma discussão como instrumento para debate estatutário.
 Por mais que o Encontro seja estatutário há outras demandas que não podem ser secundarizadas. Aliás, é preciso perceber que o Estatuto não é uma atividade isolada, que para sua concretização, é preciso que haja discussões políticas. Nesse sentido, o IFF propõe a tematização: “Movimentos Sociais e Educação: o papel da Geografia na sociedade”.
 O tema deve ser reflexo do acúmulo das discussões em sua preparação (nos Conselhos) e da própria demanda da Escola-Sede; Precisamos discutir inclusive a desmotivação\desarticulação dos estudantes;
 Leitura do texto “Pequena História do EREGEO e sua importância política”; (Bruna do CEGE-USP irá disponibilizá-lo na lista);
 Leitura de uma Proposta de Estatuto e de um Estatuto aprovado em out/1994 que estava nos arquivos do CEGE-USP;
 Trabalho de Campo – importância, envolvimento com o tema; Em torno de cinco possíveis, vistos pela Escola-Sede: Atafona, Lagoa de cima; Imbé; Quissamañ; Ubano na cidade de Campos;
 Fazer um trabalho com o Casarão – ocupação do Movimento Estudantil do Norte Fluminense (MENF);
6.3.1 Encaminhamentos
▪ Levar a ideia de tema (“Movimentos Sociais e Educação: o papel da Geografia na sociedade”) para as escolas e discuti-la, de maneira a agregar novas ideias, até mesmo contrárias e levantar sugestões de como abordar esse tema em atividades;
▪ Resgatar nas escolas o histórico do movimento de área, para não perdermos o que já foi construído e servir de instrumento de discussão da Regional Sudeste; (inclusive do material proposto para o Encontro com entrevistas de estudantes que abordassem o histórico da Regional);
▪ Pauta para próximo Conselho: discussão de concepções de Encontro. (Inclusive, pautá-la nas escolas).
7. CARTA DA COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO
 Problemas com o domínio geografia.org, com falta de pagamentos e principalmente do aproveitamento de espaço. A partir disso, houve na CONEEG a discussão mais ampla de comunicação – culminou em um texto (Será disponibilizado na lista). Foi deliberado que os Conselhos Regionais trabalhassem essa pauta, para dialogar os espaços regionais com o nacional e não tornar-se uma comissão tarefeira. No Conselho Regional Sudeste no ENEG foi deliberado que não tiraríamos nomes para essa discussão proposta pela CONEEG (pessoas para compor a Comissão de Comunicação da CONEEG). Isso seria discutido nas escolas e depois no próximo Conselho Regional (este);
7.1. Encaminhamentos
 Não temos comissões, inclusive de comunicação, pois estamos no processo de discussão sobre estas, mas que há pessoas interessadas de acompanhar a Comissão na Nacional. Aqui presentes: Flecha (PUC-SP) e Felipe (USP – felipe.morais.nogueira@gmail.com). Os que não estão presentes neste Conselho Regional devem se manifestar no Conselho Nacional (até mesmo pela lista de email);
8. Próximo COREGEO-SE
Em maio, em Alfenas (Unifal) Minas Gerais;
A Unifal irá pela lista concretizar a data;
8.1. Pautas para próximo Conselho;
 Informes;
 Moradia Estudantil e criminalização dos movimentos sociais.
◦ Acúmulos das escolas sobre “permanência, vivência e resistências”
 Concepções de Encontro;
 Comissões e Estatuto;
 EREGEO-IFF
◦ Informes;
◦ Discussão do possível tema “Movimentos Sociais e Educação: o papel da (o) geógrafa (o) na sociedade”;
◦ Meios de articulação, inclusive site do Encontro;
 Próximo Conselho;